Não é um amigo fácil de se ter… Porque não coincide connosco! Um homem encantador dificilmente é daqueles “porreiraços” que nunca nos dizem mais do que “eh pá, sim senhor!”
Espanta-nos a sua maneira de fazer algumas coisas, desconcertam-nos coisas que diz, provocam-nos convites que nos faz, doem-nos até feridas em que nos toca às vezes… Mas parece que não conseguimos abdicar dele, quando o conhecemos a ponto de o amarmos… Nem quereríamos nunca que ele fosse diferente, apesar de às vezes nos queixarmos.
É espantoso como nele coabitam de maneira tão harmoniosa a tolerância e a exigência… Que mistério de grandeza humana o Espírito Santo faz acontecer no seu íntimo! Que fidelidade a sua aos apelos deste Espírito para se ter constituído um Ser Humano deste “tamanho”! Como dizia um teólogo há umas décadas: “Humano tão humano?! Só pode ser Deus mesmo!” Porque o Divino não é o contrário do Humano… antes, a sua Plenitude!
Aqueles que se sentiam mais interpelados por ele, já nos relatos evangélicos, e o seguiam, acabavam sempre por andar atrás dele a tentar descobrir o que tinham realmente feito! Segui-lo era uma experiência paradoxal, ambígua, às vezes… e, sobretudo, “custosa” de encaixar dentro dos esquemas pré-concebidos que levavam com eles quando se tinham decidido a segui-lo…
Iam percebendo que era preciso nascer de novo para ser discípulo de um Mestre assim…
Era um homem com uma capacidade de acolhimento e tolerância como nunca tinham visto, mas que ao mesmo tempo fazia acontecer dentro deles um apelo de exigência tão profundo, um convite à mudança tão intenso que às vezes lhes pareceria o Mestre quase uma “ameaça”, como quem se preparava para lhes tirar tudo…
Por isso até o tentavam converter aos seus próprios esquemas e lógicas… Pedro, Tiago e João, de maneira particular, bem podiam dar testemunho disso, e como lhes correram mal as tentativas…
Nos evangelhos encontramos pedaços destas dificuldades dos discípulos com Jesus e de Jesus com os discípulos e com os “candidatos a”…
Lemos Lc 9, 43-62
43 E todos estavam maravilhados com a grandeza de Deus. Estando todos admirados com tudo o que Ele fazia, Jesus disse aos seus discípulos:
Espanta-nos a sua maneira de fazer algumas coisas, desconcertam-nos coisas que diz, provocam-nos convites que nos faz, doem-nos até feridas em que nos toca às vezes… Mas parece que não conseguimos abdicar dele, quando o conhecemos a ponto de o amarmos… Nem quereríamos nunca que ele fosse diferente, apesar de às vezes nos queixarmos.
É espantoso como nele coabitam de maneira tão harmoniosa a tolerância e a exigência… Que mistério de grandeza humana o Espírito Santo faz acontecer no seu íntimo! Que fidelidade a sua aos apelos deste Espírito para se ter constituído um Ser Humano deste “tamanho”! Como dizia um teólogo há umas décadas: “Humano tão humano?! Só pode ser Deus mesmo!” Porque o Divino não é o contrário do Humano… antes, a sua Plenitude!
Aqueles que se sentiam mais interpelados por ele, já nos relatos evangélicos, e o seguiam, acabavam sempre por andar atrás dele a tentar descobrir o que tinham realmente feito! Segui-lo era uma experiência paradoxal, ambígua, às vezes… e, sobretudo, “custosa” de encaixar dentro dos esquemas pré-concebidos que levavam com eles quando se tinham decidido a segui-lo…
Iam percebendo que era preciso nascer de novo para ser discípulo de um Mestre assim…
Era um homem com uma capacidade de acolhimento e tolerância como nunca tinham visto, mas que ao mesmo tempo fazia acontecer dentro deles um apelo de exigência tão profundo, um convite à mudança tão intenso que às vezes lhes pareceria o Mestre quase uma “ameaça”, como quem se preparava para lhes tirar tudo…
Por isso até o tentavam converter aos seus próprios esquemas e lógicas… Pedro, Tiago e João, de maneira particular, bem podiam dar testemunho disso, e como lhes correram mal as tentativas…
Nos evangelhos encontramos pedaços destas dificuldades dos discípulos com Jesus e de Jesus com os discípulos e com os “candidatos a”…
Lemos Lc 9, 43-62
43 E todos estavam maravilhados com a grandeza de Deus. Estando todos admirados com tudo o que Ele fazia, Jesus disse aos seus discípulos:
44 Prestai bem atenção ao que vou dizer-vos: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.»
45 Eles, porém, não entendiam aquela linguagem, porque lhes estava velada, de modo que não compreendiam e tinham receio de o interrogar a esse respeito.
48 e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a mim que acolhe, e quem me acolher a mim, acolhe aquele que me enviou; pois quem for o mais pequeno entre vós, esse é que é grande.»
49 João tomou a palavra e disse: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome e impedimo-lo, porque ele não te segue juntamente connosco.»
50 Jesus disse-lhe: «Não o impeçais, pois quem não é contra vós é por vós.»IV
51 Como estavam a chegar os dias de ser levado deste mundo, Jesus dirigiu-se resolutamente para Jerusalém
52 e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem.
54 Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?»
56 E foram para outra povoação.
58 Jesus respondeu-lhe: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.»
59 E disse a outro: «Segue-me.» Mas ele respondeu: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.»
60 Jesus disse-lhe: «Deixa que os mortos sepultem os seus mortos. Quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus.»
61 Disse-lhe ainda outro: «Eu vou seguir-te, Senhor, mas primeiro permite que me despeça da minha família.»
62 Jesus respondeu-lhe: «Quem olha para trás, depois de deitar a mão ao arado, não é apto para o Reino de Deus.»
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